quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vantagens do Mundo Virtual


Encontrei um texto sobre Educação a Distância de Elias de Oliveira Motta ( o mesmo texto do post anterior) , o texto é consideravelmente curto e trás várias informações úteis sobre a EAD, trago para você um trecho que discorre sobre as possiblidades do mundo virtual na educação.

NOVAS POSSIBILIDADES COM O MUNDO VIRTUAL

Não se trata apenas de uma mera renovação tecnológica. É uma mudança muito mais profunda, que envolve novas técnicas, mas também novos métodos, novos objetivos, novos conteúdos e um mundo novo, realmente virtual, que possibilitará:

1) atender à crescente demanda em todos os níveis de ensino, sem necessidade de se ampliar o número de salas de aula, de instalações, de professores e de funcionários o que, além de significar redução de custos, poderá, definitivamente, proporcionar a democratização do ensino básico;

2) suprir o problema da baixa qualificação dos professores, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste, para as quais deve ser dada prioridade pelos programas governamentais

3) melhorar a qualidade do ensino nas escolas presenciais, com a utilização, nas aulas presenciais, de programas de educação a distância;

4) oferecer o mesmo nível de qualidade para todas as regiões do País, respeitando e valorizando características das culturas regionais;

5) otimizar os recursos disponíveis nos diversos sistemas de educação;

6) aumentar a motivação dos alunos para sua própria aprendizagem;

7) implantar, em ritmo muito mais rápido, novos métodos e técnicas de ensino;

8) desenvolver uma educação de qualidade muito superior à vigente nas escolas presenciais;

9) criar escolas virtuais;

10) libertar o estudante das paredes das escolas, facilitando o ensino e a aprendizagem no lugar e no tempo mais adequados ao aluno;

11) transformar os prédios escolares em centros de estudos e de pesquisas e em verdadeiros clubes para práticas esportivas e encontros sociais, principalmente festivos, com uma integração maior com a comunidade;

12) possibilitar ao aluno o desenvolvimento de sua capacidade para avaliar o seu próprio trabalho escolar; o desafio de verificar o seu autodesenvolvimento educativo e de se autocorrigir aumenta o prazer de aprender;

13) implantar, efetivamente, a educação permanente, com a transformação e a abertura do ensino superior, tanto de graduação quanto de pós-graduação;

14) modificar as relações entre professores e alunos, com a utilização de encontros e aulas virtuais, totalmente flexíveis, reduzindo, assim, a necessidade de encontros diários, com horário inflexível e em sala de aula, como ocorre hoje. Apesar de apresentar inegáveis qualidades, o modelo tradicional de ensino em salas de aula, com grandes turmas e muitas aulas expositivas, raros trabalhos individuais e alguns trabalhos em grupo, acaba gerando desgastes nas relações entre alunos e professores, com danosas repercussões para a aprendizagem. Eliminar as reuniões físicas forçadas, muitas vezes indesejáveis e contraprodutivas, entre alunos e professores em sala de aula, substituindo-as pela flexibilidade de encontros (físicos ou virtuais) desejáveis e programados pelas partes diretamente interessadas na evolução de seus processos de ensino-aprendizagem, será uma revolução na educação, que acabará por valorizar, efetivamente, o proveitoso e periódico encontro direto entre professores e alunos;

15) criar as condições para a implantação de projetos experimentais do que já está sendo denominado hiperaprendizagem, isto é, de processos educativos que utilizam os mais modernos recursos da multimídia e que, sem as tradicionais estruturas e hierarquias das escolas e das salas-de-aula, facilitam ao educando aprender e ensinar ao mesmo tempo, comunicando-se com o mundo (principalmente com o que há de melhor nele) e determinando, no seu próprio ritmo, a direção de sua aprendizagem e de seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Acho que o autor nos trouxe vantagens interessantes, não sei se valeriam para todos os estudantes, já que cada aluno aprende de um jeito. Acho, também, que o ambiente virtual é válido para Educação Infantil e primeiras séries do Ensino Fundamental, mas não aulas inteiramente virtuais, ainda acho que nessa fase as crianças merecem uma atenção presencial muito forte.

Fonte:http://www.fe.unb.br/catedra/bibliovirtual/ead/educacao_a_distancia_texto_da_ldb.htm

EAD na LDB


Assim como toda modalidade de ensino, a EAD tem seu espaço na LDB. Vejamos a seguir como a Educação a Distância é regulamentada na Lei de Diretrizes e Bases.

A LDB, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, mais conhecida como Lei Darcy Ribeiro ou LDB, dispôs sobre a educação a distância em oito dispositivos, sendo um artigo, quatro parágrafos e três incisos, regulando a matéria da seguinte forma:

"Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.

§ 1° A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições, especificamente credenciadas pela União.

§ 2° A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.

§ 3° As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.

§ 4° A educação a distância gozará de tratamento diferenciado que incluirá:

I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;

III - reserva de tempo mínimo, sem anus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais. "


Fonte:http://www.fe.unb.br/catedra/bibliovirtual/ead/educacao_a_distancia_texto_da_ldb.htm

terça-feira, 21 de abril de 2009

O lúdico na EAD


Um dos meus assuntos preferidos na educação é o lúdico, no processo de criação desse blog encontrei um artigo sobre o Lúdico e a Educação a distância, de Leonardo Oliveira Leite, por ser um texto um pouco grande, vou colocar aqui só a introdução. Quem se interessar pelo artigo e quiser ler na íntegra, entre no site da fonte!

"Considerando o grande desafio de educar e, principalmente, o de educar a distância, torna-se imperativo que as instituições de ensino, independentemente de sua natureza, trabalhem em projetos de Educação a Distância (EAD) que visem, num primeiro momento, a mudança de paradigmas e o surgimento de uma nova cultura sobre essa modalidade de ensino.

Para tanto, é necessário rever algumas estratégias de EAD, como a concepção pedagógica dos cursos ou disciplinas, a capacitação dos profissionais envolvidos no processo de construção, principalmente no que se refere às competências exigidas dos mesmos quanto ao desenho, à interface e à interatividade dos programas disponibilizados nas diversas mídias.

Deve-se ressaltar que a aprendizagem aberta, a distância e virtual vislumbra-se como uma estratégia por excelência para enfrentar os desafios da sociedade da informação e do conhecimento. A adoção das tecnologias contemporâneas na educação possibilita uma melhor compreensão das teorias e atividades desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem.

Urge redefinir o ambiente educacional. As tecnologias, principalmente as computacionais, podem ampliar numerosas funções cognitivas humanas: memória (banco de dados), imaginação (simulações), percepção (realidade virtual), raciocínio (inteligência artificial). Por outro lado, as redes telemáticas e os computadores por si só não educam quando abandonamos a interação, a participação, a cooperação entre os agentes cognitivos e a consciência de que o conhecimento é algo a ser construído. “A grande tecnologia é o ser humano, a nossa mente. As tecnologias são extensões da nossa mente, do nosso corpo.” (MORAN, 1996).

Assim, o projeto pedagógico proposto para a construção de ambientes virtuais de aprendizagem deve-se fundamentar nos princípios do construtivismo. Nesse caso, a premissa básica é que o indivíduo é agente ativo de seu próprio conhecimento. O processo de formação tem como eixo fundamental a atividade consciente e intencional do aluno na resolução de problemas do mundo real, valendo-se das diversas competências existentes e/ou adquiridas, permitindo, assim, a formação de uma consciência reflexiva sobre sua aprendizagem. Isto se justifica uma vez que ele constrói significados e define o seu próprio sentido e representação da realidade de acordo com suas experiências e vivências em diferentes contextos.

Contudo, o maior desafio é desenvolver ambientes virtuais de aprendizagem que contemplem essas competências, não apenas por questões técnicas, mas principalmente culturais, uma vez que estamos habituados ao modelo tradicional de transmissão do conhecimento em nossa própria prática como professores e aprendizes.

As possibilidades de interação, proporcionadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), têm despertado o interesse de muitas instituições. Contudo, pode-se perceber que os cursos ofertados estão estruturados, basicamente, em forma de textos e imagens fixas e não fogem ao padrão: chat, fórum, e-mail, bloco de notas.

Por outro lado, pode-se encontrar no mercado uma infinidade de softwares capazes de criar um ambiente de aprendizagem mais reflexivo, atraente, inteligente e – por que não dizer? – lúdico!

Navegando na Internet é possível encontrar diversas animações na forma de charges ou joguinhos, alguns de excelente qualidade; contudo, a utilização desses recursos ainda é pouco expressiva no meio educacional, principalmente na EAD, em cursos para jovens e adultos.

Diante desse cenário, procurou-se trabalhar na construção de um ambiente virtual de aprendizagem que, em conjunto com a modalidade presencial, pudesse oferecer aos discentes uma alternativa de ensino-aprendizagem, buscando elevar seu nível de conhecimento e informação e, ao mesmo tempo, proporcionar-lhes a inclusão digital familiarizando-os com essa modalidade de ensino.

Parte-se do pressuposto de que as novas demandas de informação e de comunicação incidem na relação ensino-aprendizagem e que os meios de comunicação estão, a cada dia mais, revolucionando as formas de obtenção da informação. Além disso, não se deve omitir que esta nova geração é apontada como digital. Todo um ferramental tecnológico está sendo produzido para este segmento de mercado, nas mais diversas faixas etárias.
Os jogos eletrônicos, interativos, em rede, os simuladores e muitos outros contribuem para o desenvolvimento das inteligências múltiplas propostas por Gardner e, paralelamente, exigem uma reformulação do processo de educação baseado na transmissão expositiva de informações.
"

Achei muito interessante o autor tratar de tal assunto. Sempre tive na mente uma visão de EAD "tradicional", basicamente composta de atividades de produção escrita e leitura. Essa visão está mudando na disciplina e esse artigo contribuiu para a mudança da minha concepção de EAD.

Fonte: http://www.seednet.mec.gov.br/artigos.php?codmateria=3807

Desafios da EAD


Achei um artigo bem curtinho e interessante sobre os desafios na EAD atualmente, coloco-o aqui para que vocês possam dar uma olhadinha!!

Os Desafios da Educação a Distância
Anna Maria Lima Sales*


A demanda pela Educação a Distância cresce a cada dia para atender às exigências de um mundo em mudanças aceleradas e com menor disponibilidade de tempo e espaços formais para a educação. Hoje várias instituições de ensino desenvolvem estudos e experiências para aperfeiçoar o processo de transposição da educação para além de seus muros.

O processo de uso da Internet na instrução é um fenômeno espantoso, sobretudo no ensino superior, frente ao processo de democratização do saber, à valorização da informação e ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação na sociedade do conhecimento.

Para Baudrillard (1997), a Internet apenas simula espaço de liberdade e de descoberta. O operador interage com elementos conhecidos, sites estabelecidos e códigos instituídos.

No entanto, Pierre Lévy ( 1999) proclama: "fluida, virtual, ao mesmo tempo reunida e dispersa, essa biblioteca de babel não pode ser queimada (...) As águas deste dilúvio não apagarão os signos gravados: são inundações de signos".

O fato de não haver consenso acerca do uso da Internet não diminui a sua importância no contexto escolar. As novas tecnologias têm um grande potencial para trazer importantes mudanças à Educação.

As novas práticas de docência em Sistemas de EAD nos remetem à reflexão acerca da necessidade de uma proposta metodológica mais ampla em todos os contextos dos ambientes de aprendizagem da nova era. É preciso criar novas abordagens no campo da Tecnologia Educacional e procurar superar as limitações referentes às perspectivas teórico-metodológicas.

O planejador de cursos em EAD precisa estar atento aos novos paradigmas para o tratamento do planejamento, desenvolvimento e avaliação em cursos on line.

E quanto aos aspectos afetivo-emocionais? Por ser o domínio afetivo considerado uma subcategoria de aprendizagem, comumente o virtual está associado ao tecnológico, desprovido de humanização. Para se ensinar eficazmente on line, as manifestações afetivas precisam ser compreendidas em sua essência. É chegada a hora de desmitificar o ciberespaço.

Diante desse cenário desafiador de novas maneiras de ensinar e aprender, nada melhor do que finalizar com as palavras do teórico otimista do ciberespaço, Pierre Lévy:

Seres humanos, pessoas daqui e de toda parte, vocês que são arrastados no grande movimento da desterritorialização, vocês que são enxertados no hipercorpo da humanidade e cuja pulsação ecoa as gigantescas pulsações deste hipercorpo, vocês que pensam reunidos e dispersos entre o hipercórtex das nações, vocês que vivem capturados, esquartejados, nesse imenso acontecimento do mundo, que não cessa de voltar a si e de recriar-se, vocês que são jogados vivos no virtual, vocês que são pegos nesse enorme salto que nossa espécie efetua em direção à nascente do fluxo do ser, sim, no núcleo mesmo desse estranho turbilhão, vocês que estão em sua casa. Bem-vindos à nova morada do gênero humano. Bem-vindos aos caminhos do virtual! (O que é o Virtual, 1996,pag.150)


*Anna Maria Lima Sales, Técnica em Assuntos Educacionais
MEC - SESu/DEREM

Eu não concordo com Baudrillard (1997), quando ele diz que a internet só simula espaço de descoberta. Acho que atualmente a internet pode ser sim, uma fonte real de descobertas para pessoas de todas as idades, de todos os lugares.
Concordo plenamente com a autora quando a mesma diz que os aspectos afetivo-emocionais devem ser levados em conta na EAD, afinal de contas, a educação se dá para o indivíduo em sua totalidade e não só para certos aspectos do mesmo.

Fonte: http://www.seednet.mec.gov.br/artigos.php?codmateria=4071

Mas afinal de contas... O que é EAD?


Com o passar do tempo o conceito de Educação a distância veio se modificando, inicialmente o conceito da EAD era feito a partir da comparação entre esta e a educação presencial, até hoje podemos observar esse tipo de conceituação, que não é incorreto, mas apresenta a EAD parcialmente e não em sua totalidade.

Vejamos algumas definições mais precisas de EAD:

"Walter Perry e Greville Rumble (1987, 1­2) afirmam que a característica básica da educação a distância é o estabelecimento de uma comunicação de dupla via, na medida em que professor e aluno não se encontram juntos na mesma sala requisitando, assim, meios que possibilitem a comunicação entre ambos"

"Desmond Keegan (1991, 29) afirma que o termo genérico de educação a distância inclui um conjunto de estratégias educativas referenciadas por: educação por correspondência, utilizado no Reino Unido; estudo em casa (home study), nos Estados Unidos; estudos externos (external studies), na Austrália; ensino a distância, na Open University do Reino Unido. E, também, télé­enseignement, em francês; Fernstudium/Fernunterricht, em alemão; educación a distância, em espanhol; e teleducação, em português."

"G. Dohmem (1967)dis que a educação a distância (Ferstudium) é uma forma sistematicamente organizada de auto­estudo onde o aluno se instrui a partir do material de estudo que Ihe é apresentado, onde o acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante são levados a cabo por um grupo de professores. Isto é possível de ser feito a distância através da aplicação de meios de comunicação capazes de vencer longas distâncias. O oposto de "educação a distância" é a "educação direta" ou "educação face­a­face": um tipo de educação que tem lugar com o contato direto entre professores e estudantes."

"M. Moore (1973) afirma que ensino a distância pode ser definido como a família de métodos instrucionais onde as ações dos professores são executadas a parte das ações dos alunos, incluindo aquelas situações continuadas que podem ser feitas na presença dos estudantes. Porém, a comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios impressos, eletrônicos, mecânicos ou outros."

"B. Holmberg (1977) diz que o termo "educação a distância" esconde­-se sob várias formas de estudo, nos vários níveis que não estão sob a contínua e imediata supervisão de tutores presentes com seus alunos nas salas de leitura ou no mesmo local. A educação a distância se beneficia do planejamento, direção e instrução da organização do ensino. "

Armengol (1987) enumera as seguintes caracterísitcas da EAD: • população estudantil relativamente dispersa • população estudantil predominantemente adult • cursos que pretendem ser auto¬instrucionais • cursos pré ¬- produzidos • comunicações massivas • comunicações organizadas em duas direções • estudo individualizado • forma mediadora de conversação guiada • tipo industrializado de ensino aprendizagem • crescente utilização da "Nova Tecnologia Informativa" • tendência a adotar estruturas curriculares flexíveis • custos decrescentes por estudante


"Keegan(1991, 38) sumariza os elementos que considera centrais dos conceitos acima enunciados:
- separação física entre professor e aluno, que a distingue do ensino presencial;
- influência da organização educacional (planejamento, sistematização, plano, projeto, organização dirigida etc), que a diferencia da educação individual;
- utilização de meios técnicos de comunicação, usualmente impressos, para unir o professor ao aluno e transmitir os conteúdos educativos;
- previsão de uma comunicação de mão dupla, onde o estudante se beneficia de um diálogo, e da possibilidade de iniciativas de dupla via;
- possibilidade de encontros ocasionais com propósitos didáticos e de socialização."


Fonte das partes entre parêntesis : http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?view=3

EAD atualmente


Nos post anteriores vim falando da "evolução" da Educação a Distância, mas como ela se encontra hoje?

Atualmente estamos passando por um período de transição. As organizações que antes de limitavam a transpor adaptações do real para o virtual agora tem a possibilidade de uma interação em tempo real, com professore e alunos se comunicando, se ouvindo, se lendo e, até mesmo, se vendo através de teleconferências.
Devido à popularização da internet, o conhecimento está muito mais acessível, com o clique do mouse os alunos podem achar textos sobre tudo o que desejam aprender. As instituições de educação à distância se veem obrigadas a oferecerem conteúdos altamente relevantes e a aprimorar a comunicação entre os alunos e os professores, ou seja, um bom sistema de suporte, com professores altamente qualificados.
Também devido a internet nos vemos diante do termo e-learning, que se caracteriza como educação on-line, uma combinação entre ensino, tecnologia e a educação a distância.

Referências:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm
http://ccvap.incubadora.fapesp.br/portal/coletivo/1-historico-da-ead/
http://pt.wikipedia.org/wiki/E-learning

Como tudo começou... parte II



Em 1969 tivemos um grande marco na historia da EAD, foi criada no Reino Unido a British Open University, a pioneira do que hoje se entende como educação superior a Distância. A Instituição foi criada com a crença de que as tecnologias da comunicação poderiam proporcionar ensino de alta qualidade para pessoas que não tem acesso ou oportunidade de estar em campus universitários.
A partir da criação da Open University, é criado um novo modelo de Educação a Distância, com uma forte proposta de democratização ao saber.

Com a evolução da tecnologia e a inserção de novas tecnologias no âmbito educacional (em especial a internet), a partir da segunda metade do século XX, foram criadas condições para a ampliação dos projetos de educação a distância e a criação de novos projetos.


Referências:
http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/cronologia.htm#_Toc457632061
http://www.open.ac.uk/about/ou/p3.shtml

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Como tudo começou...


A Educação a distância não é uma coisa recente, como muitas pessoas pensam. Tudo começou com as cartas, em meados do final do século XIX cursos por correspondência foram os precursores da EAD como a conhecemos hoje. Em 1881 a Universidade de Chicago oferecia o curso de hebraico por correspondêndia. Os cursos por correspondêcia permitiam o acesso à educação, mas tinham um ponto fraco: a interatividade era nula.

Um pouco mais pra frente tivemos os cursos pela televisão (todos nós já ouvimos falar no telecurso 2000) e outro meio de comunicação que contribuiu para a educação a distância foi o rádio, andei pesquisando e descobri que a alguns anos atrás os cursos via rádio possibilitavam o aprendizado de língua portuguesa e de línguas estrangeiras.Documentos comprovam que já no início do século XX filmes e produções radiofônicas educacionais eram produzidos nos Estados Unidos, no Brasil só a partir de 1937 com o Serviço de Radiodifusão Educativa, do Ministério da Educação.

Referências:
http://www.filologia.org.br/viiifelin/19.htm
http://www.vestibular.brasilescola.com/ensino-distancia/historia.htm

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sejam Bem-Vindos!!


Sejam muito bem-vindos ao "Perto da Edudação a Distância" e, já que estamos querendo nos aproximar dela, podemos chamá-la de EAD, então sintam-se à vontade e vasculhem e comentem ^^

Minha história com blogs começou a muito tempo atrás, já passei por vários e já criei alguns. Atualmente tenho 3 blogs, o meu blog pessoal entitulado "Lugar ao Luar", o meu primeiro blog educativo, que criei na disciplina "As Tecnologias no contexto da Educação Inclusiva" e meu este recém-nascido que aqui está!!

Nesse blog, tudo tem um motivo, vou explicar o motivo das cores:
O texto em vermelho é o que eu mesma escrevo (exceto o desse post) , o texto em preto é aquele retirado de alguma fonte e a parte em azul corresponde às fontes ou referências do texto.

Agora começa a parte mais trabalhosa e prazerosa, que é alimentar esse blog com posts úteis e interessantes!!

Sejam bem-vindos e um bom trabalho a nós todos!!